Vladimir Herzog (Vlado)

Vladimir Herzog foi um jornalista brasileiro assasinado durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985).

Foi preso em 24 de outubro de 1975 por militares para prestar depoimento sobre seu envolvimento com o Partido Comunista Brasileiro, partido que atuava na ilegalidade durante o regime militar.

"Ele ficou preso com mais dois jornalistas, George Benigno Jatahy Duque Estrada e Rodolfo Oswaldo Konder.[12] Pela manhã, Vladimir negou qualquer ligação ao PCB. A partir daí, os outros dois jornalistas foram levados para um corredor, de onde puderam escutar uma ordem para que se trouxesse a máquina de choques elétricos. Para abafar o som da tortura, um rádio com som alto foi ligado. Posteriormente, Konder foi obrigado a assinar um documento no qual ele afirmava ter aliciado Vladimir (para entrar no PCB e listava outras pessoas que integrariam o partido) Logo, Konder foi levado à tortura, e Vladimir não mais foi visto com vida."

No dia seguinte foi divulgado que Vladimir teria cometido suicídio em sua cela. Na época, era comum que o governo militar divulgasse que as vítimas de suas torturas e assassinatos haviam perecido por "suicídio", fuga ou atropelamento, o que gerou comentários irônicos de que Herzog e outras vítimas haviam sido "suicidados" pela ditadura.

Algum tempo depois foi divulgada uma foto do suposto suicídio de Vladimir. Somente em 15 de fevereiro de 2013, 38 anos depoism, a família de Vladimir Herzog conseguiu um novo atestado de óbito alegando "lesões e maus-tratos sofridos durante o interrogatório nas dependências do segundo Exército DOI-Codi". No atestado anterior, a versão para o óbito era de "enforcamento por asfixia mecânica".

-SEGUE ABAIXO A FOTO DE VLADIMIR HERZOG MORTO

Claramente não foi suicídio, pois é cientificamente comprovado que é impossível se enforcar se o corpo não estiver pendurado.

-AUTÓPSIA DE "VLADO"

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